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Fases de um projeto – As 5 etapas e suas características

O gerenciamento de um projeto vem acompanhado de grandes desafios e com o objetivo de minimizar tais desafios. Assim, projetos são normalmente divididos...
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Estrutura Analítica de Riscos – Veja porquê e quando usar

Já falamos anteriormente muito sobre os Riscos do Projeto, mas mas nosso objetivo hoje é apresentar uma das ferramentas de maior efetividade no levantamento de riscos: a tão conhecida EAR – Estrutura Analítica de Riscos, ou RBS – Risk Breakdown Structure.

Segundo o PMI (2013):

Risco é um evento ou uma condição incerta que, se ocorrer, provocará um efeito positivo ou negativo nos objetivos do projeto tais como custo, escopo, prazo ou qualidade.

Dimensões da gestão de riscos

Segundo Thamhain (2013):

É possível destacar três grupos de variáveis inter-relacionadas que devem ser consideradas na gestão de riscos:

gp4us - Dimensões dos Riscos

Entender estas variáveis é importante para selecionar o modelo de referência para a gestão de riscos mais adequada, além das pessoas e organizações necessárias para lidar eficientemente com a situação de risco específica.

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Ainda segundo Hillson (2013):

Os riscos somente são gerenciáveis quando identificados e documentados de forma clara e precisa.

entretanto, a identificação de riscos produz apenas uma grande lista de riscos que é difícil de entender ou gerenciar.

EAR – Estrutura Analítica de Riscos

Uma alternativa para apresentar os riscos de forma estruturada é através de uma Estrutura Analítica de Riscos (EAR) ou Risk Breakdown Structure (RBS).

Ela pode auxiliar o gerente de projetos na identificação de riscos, e nas demais etapas do processo de gerenciamento de riscos.

É uma técnica que permite agrupar possíveis causas de riscos.

Podem ser usadas várias abordagens como, por exemplo, uma estrutura baseada nos objetivos do projeto por categoria.

A estrutura analítica dos riscos ajuda a equipe do projeto a considerar muitas fontes a partir dos quais os riscos podem surgir em um exercício de identificação de riscos.

Representação

A Estrutura Analítica de Riscos é uma representação hierárquica dos riscos, de acordo com suas categorias de riscos.

Deve levar em conta os potenciais riscos oferecidos através de uma analise do ambiente interno e análise do ambiente externo.

Essa elaboração depende muito do tipo de empresa e também do tipo de negócio. Portanto, não existe uma regra definida para sua elaboração.

Segundo Hillson (2003):

Uma EAR permite identificar temas recorrentes e áreas de concentração de riscos, além de servir como um guia para o processo de gestão de riscos.

A melhor maneira de lidar com uma grande quantidade de dados é estruturar a informação para facilitar a compreensão.

A EAR facilita a comunicação, a comparação com outros projetos e também serve como um documento de lições apreendidas para futuros projetos.

Similar a uma Estrutura Analítica do Projeto (EA), a qual é considerada uma importante ferramenta utilizada pelos gestores.

A EAR pode ser definida como um agrupamento orientado à fonte de risco que classifica e define a exposição aos riscos identificados do projeto.

Nela cada nível representa uma definição mais detalhada dos fatores de riscos do projeto.

A figura abaixo apresenta um exemplo genérico de uma EAR elaborada pelo PMI, constituída de riscos e suas respectivas fontes, listadas por categorias e subcategorias de riscos que podem surgir em um projeto.

gp4us - Estrutura Analítica de Riscos

Uma Estrutura Analítica de Riscos é uma simples Central de Downloadsque provê uma estrutura hierárquica dos riscos categorizados de um projeto.

A partir dela podemos identificar quais os riscos podem ameaçar os objetivos do projeto, além de facilitar na compreensão de quais as áreas do projeto necessitam de atenção especial, permitindo a visualização de riscos recorrentes e concentrações de riscos.

Aplicações

Uma Estrutura Analítica de Riscos pode ser utilizada de diversas formas em algumas das etapas de gerenciamento de riscos do projeto.

O plano de gerenciamento de riscos é composto por diversos documentos, onde a EAR pode estar previamente inserida.

Isto acontece quando a organização já possui uma Estrutura Analítica de Riscos padrão com seus riscos de projetos típicos.

Neste caso, uma boa prática é revisá-la na fase de planejamento da gestão de riscos para adequá-la a situação do projeto atual, para apenas então, usá-la no processo de identificação de riscos.

Identificação de riscos

Na etapa de identificação de riscos, a Estrutura Analítica de Riscos pode ser utilizada de diversas formas e combinadas com quaisquer outras técnicas de identificação de riscos.

Assumindo que a EAR está completa para o projeto, ela fornece a garantia de que todas as fontes de riscos comuns aos objetivos do projeto terão sido exploradas.  Isso torna a identificação dos riscos mais eficaz.

Avaliação de riscos

Os riscos identificados podem ser avaliados a partir de suas categorias.  Esta pode categorizar os riscos em função da sua fonte, que permite identificar as áreas do projeto mais expostas aos efeitos da incerteza.

A melhor forma de medir a concentração de riscos por categoria em uma Estrutura Analítica de Riscos é através da avaliação individual dos riscos em relação ao Central de Downloads de ocorrência, atribuindo um score a cada risco.

Logo, a partir do score total de cada categoria, pode-se determinar qual a concentração de riscos de cada fonte da EAR.

Comunicação dos riscos

A EAR pode ser utilizada para fornecer informações de risco do projeto para os níveis mais altos da Organização, assim como para a equipe de projeto.

As informações passadas para a gerência sênior da Organização devem conter os resultados da avaliação com o score total de riscos para cada categoria.

Lições aprendidas

Uma das tarefas mais difíceis após a conclusão de um projeto é armazenar as informações geradas no projeto para serem utilizadas como referência em projetos futuros, ou seja, a coleta de lições aprendidas.

A EAR pode fornecer uma estrutura padrão para analisar as informações de riscos de cada projeto passado.

Dessa forma, podem ser identificados os riscos que ocorrem com frequência em todos os projetos, e assim, desenvolver respostas preventivas para estes riscos.

Modelo padrão

Abaixo apresentamos um modelo que poderá ser utilizado para análise dos riscos e envolverá a análise de riscos internos e externos.

Portanto os códigos abaixo deverão ser utilizados para os processos de identificação dos riscos, análise quantitativa e qualitativa bem como o plano de resposta aos riscos.

Vale ainda lembrar que o modelo apresentado abaixo deve ser analisado caso a caso, projeto a projeto, e adaptado da melhor maneira para que se consiga monitorar os riscos de forma efetiva.

gp4us - Estrutura Analítica de Riscos

Download

Central de Downloads

Conclusão

Uma Estrutura Analítica de Riscos para ambientes de múltiplos projetos foi desenvolvida neste trabalho com o intuito de auxiliar gerentes de projetos e sua equipe a identificar riscos inerentes aos projetos e provenientes do ambiente.

Modelos de Estrutura Analítica de Riscos podem ser utilizados como ferramenta complementar a outras técnicas de identificação de riscos, além de poder ser inserido em qualquer metodologia de gerenciamento adotado pela Organização.

A utilização da EAR não requer conhecimento amplo em gerenciamento de riscos.

Devido a abrangência da Estrutura Analítica e à facilidade de utilização, ela pode ser utilizada não apenas pelo gerente de projetos, mas também por todos os envolvidos no projeto.

Dessa forma, os riscos associados aos níveis Operacionais, Gerenciais e Estratégicos podem ser facilmente identificados.

Referências

  • GUSMÃO, C. M. G.; MOURA, H. P. PRIME Multiple Project Risk Management Tool. 2007 2nd IEEE/IFIP International Workshop on Business-Driven IT Management. 2007;
  • HILLSON, D. The risk breakdown structure (RBS) as an aid to effective risk management. Fifth European Project Management Conference. Cannes. 2002;
  • PMBOK, G. Um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos. 3. ed. Pensilvânia, 2004. p. 237-268. 2004.
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