Seguramente não é o aumento dos custos unitários – salários, material, impostos etc. -, pois, embora eles tenham influência, seu impacto é menor quando comparado a outro fator – o PRAZO! Como já disse, em 2006, o Dr. Steve Gumley – CEO da Organização de Material de Defesa (DMO – Austrália):
Precisamos focar nossa atenção no prazo de entrega. Os dados nos informam que, desde julho de 2003, o aumento real de custo nos projetos foi responsável por menos de 3% do crescimento total dos custos.PORTANTO, nosso problema não é custo, é PRAZO.
Consequentemente, há um enorme erro de foco quando os gerentes de projeto operam para controlar o custo dos insumos. Não é por aí! para minimizar a variação dos custos de um projeto é preciso minimizar as variações de seu prazo de execução.
Obviamente, as outras áreas de conhecimento (Escopo, Riscos, Qualidade, RH, Aquisições etc.) afetam o custo do projeto.
Cada uma delas deve ter seu efeito sobre o custo controlado, mas o, interessante é que a ênfase sobre o impacto direto de variações nestas áreas sobre o custo deixa em segundo plano o prazo. Ocorre que o impacto direto delas sobre o prazo e deste sobre o custo, é, em linha com a percepção do Dr. Gumley, significantemente maior!
No entanto, até pouco tempo não havia um índice de desempenho em prazo tão claro e preciso quanto o Índice de Desempenho em Custo (IDC) do GVA.
Na falta, utilizava-se, e verdade, até hoje ainda se utiliza, o Índice de Desempenho em Prazo (IDP) do GVA. Mas, são muito conhecidas as limitações deste índice cujo valor indica, erroneamente, que o projeto sempre termina no prazo! Independentemente de quão atrasado tenha se completado.
No workshop que Floriano Salvaterra e eu conduziremos nos dias 24 e 25 de fevereiro de 2016, no SINDUSCON-SP, demonstraremos a solução para esta deficiência de indicadores.
E o que é melhor, os novos indicadores não requerem quais dados adicionais aos existentes no GVA!